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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Prazer, meu nome é TOD

By On 16:06

Prazer, meu nome é TOD.
Prazer, meu nome é TOD! Tenho 8 anos e sou uma pessoa extremamente birrenta, teimosa, respondona, desafiadora, mau humorada, desobediente e agressiva. Quando as coisas não saem como planejei, fico ainda mais frustrado. Quando alguém diz que algo é de um jeito, algo em mim diz que não é e vou logo soltando um “NÃO!”, sem nem pensar, sem ao menos saber se estou errado. Nunca estou errado. Aliás, penso que não. Sempre tenho uma justificativa para algum erro ou falha, nunca assumo nada.
A maioria das pessoas culpam meus pais por esse meu jeito agressivo e opositor de ser. Dizem que meus pais não me dão limite, que eles são péssimos pais, que fazem tudo errado, que não conseguem me educar e que sou eu quem controlo eles. Ah, dizem também que eu testo a paciência deles dia após dia...
Dizem que a casa é conturbada por minha causa. Que eu perco a paciência muito fácil e, assim, todos ficam nervosos também. Que eu discuto sem ao menos saber qual o assunto, que eu não obedeço às regras, que eu não faço nada que me pedem e, quando faço, é porque pediram pelo menos três vezes. Dizem que implico com todos, que adoro provocar e amo colocar a culpa nos outros por tudo que faço.
Dizem que frequentemente acordo irritado. Quando acordo feliz, logo já estou emburrado. Dizem que demonstro rancor e que sou uma pessoa vingativa. Que eu maltrato meus colegas e pessoas da minha família. Dizem que sou um péssimo menino.
Para eu ser alguém melhor, me aconselharam tantas coisas... Preciso tomar alguns remédios, ir à psicoterapia e ter apoio da escola.
Mas apesar de tudo isso, sei que tenho um coração bom e que não faço nada disso por querer. Não sou um péssimo filho, nem um péssimo menino. Meus pais me educaram muito bem, eles fazem de tudo para me ajudar. Apesar de tudo isso, ainda sou criança e confesso que fico chateado por me chamarem de mal educado.
Meu nome é Antônio, mas sou conhecido por ter desenvolvido TOD. No início achei que isso era um mero apelido, mas hoje entendo que é mais que isso. Tenho Transtorno Opositor Desafiante e acredite: não sou só eu quem desafio as pessoas. Este transtorno me desafia todos os dias. Este transtorno, que é responsável por colocar todas as minhas qualidades, minhas potencialidades, minhas emoções lá embaixo, e elevar todos os meus defeitos. Este transtorno, que coloca meus pais como o problema da história. Este transtorno, que me atrapalha a ser criança, a ter uma vida normal. Este transtorno que aos olhos dos outros, me caracteriza mais do que qualquer outra coisa...
Apesar dele, tenho sentimentos, qualidades, vontades, anseios... Apesar dele, sou uma criança. Apesar dele, prazer, meu nome é Antônio.



Transformei um incômodo em texto

By On 16:06

Então, como primeira postagem do blog eu poderia estar aqui falando o que deu em mim para querer criar um blog, o motivo do nome do blog, o que quero falar no blog no decorrer do tempo... enfim, poderia estar falando mil e uma coisas voltadas para o blog. Mas não, estou aqui hoje para compartilhar a primeira experiência (“traumática”) que tive em quase 3 anos!
Vocês não me conhecem, então para iniciar o texto e situá-los, irei me apresentar brevemente: meu nome é Gabriela, tenho 20 anos, sou estudante de Psicologia, sou estagiária na Rede Goiana de Psicologia, sou ariana, moro com meus pais e irmãos e sou de Uberlândia – MG (porém hoje moro em Goiânia – GO). Acho que por enquanto essas informações básicas são suficientes!
O assunto que quero falar hoje com vocês talvez não seja o assunto que você está acostumado a ver em outros blogs, ainda mais na primeira postagem. O assunto é que HOJE (01/02) tenho 2 anos, 7 meses e 20 dias de namoro e pela primeira vez nesse tempo de relacionamento eu e meu namorado entramos em um acordo para que ele pudesse sair com os amigos dele.
Então se você é do tipo “Gabriela” de ser no namoro, chega mais que esse texto é pra você (seja você homem ou mulher, mais nova(o) ou mais velha(o)). E se você não for do meu tipo, parabéns! Você é vitoriosa, mas chega aí também! Vai que no futuro precisa disso para compartilhar com algum conhecido (:
Se você (assim como eu) costuma ser um pouquinho ciumenta, insegura, com a autoestima um pouquinho baixa, darei uma dica a você: NÃO segure seu namorado. NÃO o impeça de fazer as coisas, não proíba ele! Pois assim como um pai proíbe seu filho de fazer algo, acaba despertando uma vontade ainda maior no filho de fazer aquilo que na teoria é proibido (sacou?!).
Então não impeça seu namorado de fazer as coisas. Talvez eu tenha aprendido depois de mais de 2 anos que o melhor a fazer é CONFIAR. Por mais difícil que seja, por mais que seu namorado tenha te dado motivos pra não confiar nele, CONFIE nele. E mais que isso: CONFIE EM VOCÊ.
Saiba que você fazendo isso, não importa se você tem um dia de namoro, uma semana, um mês, um ano, uma década, você se sentirá bem melhor. No início bate aquela insegurança, aquele desconforto, mas não pense nisso. Crie uma própria programação em sua cabeça, mude o foco.
Que fique claro: não estou dizendo pra você sair de casa também. Não precisa pagar na mesma moeda, não precisa agir da mesma forma. Talvez isso nem atinja tanto seu companheiro da mesma forma que te atingiu. Pense antes de tudo que a atitude dele não está te fazendo mal, não está afetando sua vida, a vida da sua família.
Acontece que depois de um tempo de convívio você começa a perceber que, se você realmente quer ficar ao lado daquela pessoa por muito tempo, você precisa dar um jeito de mudar alguns pensamentos para evitar certos desgastes. Afinal, ninguém merece ter um relacionamento a base de brigas (ainda mais por bobeiras!) né? Portanto, você selecionar o que merece ser colocado sobre a mesa e o que pode ser descartado torna-se extremamente importante.
Portanto, como eu tive essa experiência hoje, algumas coisas que decidi fazer foi: escrever o primeiro texto para o blog (o que não saía há tempos), ler, assistir série, lavar o cabelo, fazer a unha, passar roupa... Simplesmente mudei o foco. Tirei o foco do meu namorado, do que ele deve estar fazendo (até mesmo porque é o mal de todo ser humano ficar pensando: o que fulano está fazendo? Será que está olhando para alguém? Beijando alguém? Me traindo? Falando besteira?).  
NÃO! Mude o foco. CONFIE. Mude o PENSAMENTO. Pense “meu/minha namorado(a) saiu com os amigos, pessoas que conheço, que me tratam bem!”. Mesmo que fossem amigos que você não gosta, que você considera más pessoas, confie na pessoa que realmente importa: seu/sua namorado(a). É nele(a) que você tem que confiar, e não nos outros.
Dê uma chance à pessoa que você gosta para que ela possa te provar que ela é capaz de não quebrar sua confiança. Pessoas inteligentes usam as chances que têm para multiplica-las, e não quebra-las.
Então vamos resumir as dicas:
- Confie em VOCÊ e no seu potencial
- Confie na pessoa que está ao seu lado
- Mude o foco (ao invés de pensar na programação do outro, pense na SUA! Invente coisas para fazer e ocupar a cabeça!)
- Se precisar, faça um exercício de respiração! Sim!!! Isso não é para gente louca. Por mais que alguns digam “que exagero seu, só porque seu/sua namorado(a) saiu com os amigos!”. Se isso te tranquiliza: faça. (:
E o principal: fique TRANQUILA(o)! Mesmo que isso dependa de uma boa conversa com algum amigo mais próximo via WhatsApp, chamada telefônica, SMS, e-mail ou Facebook. :D


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